Ibovespa inicia sessão em território negativo
Além disso, os gigantes do setor bancário também abriram o pregão em baixa

O índice acionário brasileiro, o Ibovespa, deu início à sessão desta quarta-feira (29) em território negativo, influenciado pela divulgação dos dados oficiais de desemprego no Brasil. Por volta das 10h15, o índice registrava uma queda de 0,78%, situando-se em 122.814,88 pontos.
Um dos principais motores dessa variação negativa é a queda das ações da Vale (VALE3), que operavam em baixa de 0,77%, cotadas a R$ 63,40, por volta das 10h10. Essa tendência acompanha o declínio do mercado do minério de ferro na China, que encerrou em terreno negativo pela terceira sessão consecutiva.
Além disso, os gigantes do setor bancário também abriram o pregão em baixa, contribuindo para a pressão descendente sobre o Ibovespa. Por volta do mesmo horário, as ações do Itaú Unibanco (ITUB4) apresentavam uma queda de 1,33%, sendo negociadas a R$ 31,15, enquanto os papéis do Santander (SANB11) registravam uma retração de 1,43%, cotados a R$ 27,54.
Por sua vez, as ações do Banco do Brasil (BBAS3) apresentavam uma queda de 0,55%, a R$ 27,17, e o Bradesco (BBDC4) registrava um declínio de 1,01%, cotado a R$ 12,78. A reação negativa no mercado bancário pode estar associada às preocupações com a economia global e às incertezas sobre as políticas monetárias em meio ao contexto de pandemia e inflação.
Em suma, o Ibovespa iniciou o dia em território negativo, impulsionado pelos dados desanimadores do desemprego no Brasil e pela queda no mercado do minério de ferro na China, afetando diretamente as ações da Vale. Além disso, a performance negativa dos gigantes do setor bancário, como Itaú Unibanco, Santander, Banco do Brasil e Bradesco, contribuiu para a pressão descendente sobre o índice. Esses movimentos refletem as preocupações dos investidores com a economia global e as incertezas em torno das políticas monetárias, destacando a sensibilidade do mercado acionário às condições econômicas e geopolíticas em um cenário marcado pela pandemia e pela inflação.