Holanda quer proibir glifosato até 2025
Além disso, a Holanda desempenhou um papel importante ao adiar a votação da UE
A maioria na Câmara dos Deputados holandesa quer que o Ministério da Agricultura, Natureza e Qualidade Alimentar acelere a proibição do uso de produtos contendo glifosato, que são usados fora dos programas integrados de proteção de plantas, ou seja, para parar o adubo verde, culturas secundárias e cultivo de pastagens. Um prazo de 2025 deve ser estabelecido e um plano de eliminação gradual elaborado o mais rápido possível para aprovação pela Câmara dos Deputados.
Os autores da moção de 15 de novembro apontam que a Câmara dos Deputados já havia pedido em 2018 a proibição do uso de produtos contendo glifosato fora da proteção integrada de plantas, e o Ministério da Agricultura, Natureza e Qualidade Alimentar ignorou essa proposta durante quatro anos, argumentando que isso não é viável. No entanto, o legislador já confirmou duas vezes a viabilidade da proposta anti-glifosato.
Além disso, a Holanda desempenhou um papel importante ao adiar a votação da UE sobre o glifosato até uma investigação mais aprofundada, quando duas votações consecutivas dos estados membros da UE sobre a questão da extensão da autorização do glifosato não deram uma resposta clara, para o que em dezembro de 2022 o União Européia A própria Comissão decidirá sobre a extensão ou não da autorização para o uso dessa substância ativa.
Do ponto de vista do manejo da cultura, na Holanda, a aplicação tópica de produtos com glifosato (no máximo 10% da parcela) pouco antes da colheita é justificada para o controle local de ervas daninhas (uso como herbicida) e, desse ponto de vista, não há objeção para permitir o glifosato, desde que a avaliação ou reavaliação mostre que tal uso é seguro para humanos, animais e meio ambiente.