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Guerra na Ucrânia pressiona cotações de commodities em todo o mundo; Açúcar toca máxima de 3 meses

A guerra entre a Rússia e a Ucrânia continua abalando os mercados mundiais e forçando uma alta sem precedentes em algumas commodities



Foto: Pixabay

A guerra entre a Rússia e a Ucrânia continua abalando os mercados mundiais e forçando uma alta sem precedentes em algumas commodities. Na segunda-feira (7) os preços do petróleo e do trigo saltaram para máximas de 14 anos, após o anúncio de que os Estados Unidos e a Europa estudam proibir as importações de petróleo russo.

O mercado de açúcar de Nova York fechou em alta. O único lote que desvalorizou foi o de maio/22, contratado ontem a 19,27 centavos de dólar por libra-peso, redução de 8 pontos no comparativo com os preços de sexta-feira. Durante a sessão o contrato chegou a bater a máxima de meados de dezembro, mas perdeu força e fechou no vermelho.

Os demais lotes da ICE Future, no entanto, fecharam a segunda-feira valorizados. O contrato julho/22 foi comercializado a 19,14 cts/lb, alta de 5 pontos no comparativo com a sessão anterior. Já as demais telas oscilaram positivamente entre 11 e 18 pontos.

Segundo a Reuters, o aumento dos preços da energia pode levar as usinas de cana-de-açúcar do maior produtor, o Brasil, a desviar a produção do açúcar para o etanol. "A corretora Marex Spectron disse que os preços atuais do petróleo equivaleriam a uma paridade do etanol em torno de 21 centavos no Brasil se os preços dos combustíveis fossem ajustados aos valores internacionais, o que ainda não está acontecendo", disse a agência.

Açúcar branco

Em Londres o açúcar branco fechou valorizado em todos os lotes da ICE Future Europe. O lote maio/22 fechou cotado a US$ 533,30 a tonelada, valorização de 1 dólar no comparativo com os preços de sexta-feira. Já a tela agosto/22 foi contratada a US$ 520,80 a tonelada, alta de 1,70 dólar. Os demais lotes subiram entre 1,60 e 4,80 dólares.

Mercado doméstico

No mercado doméstico a segunda-feira foi de baixa nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada ontem a R$ 134,79, contra R$ 135,30 de sexta-feira, desvalorização de 0,38% no comparativo entre os dias. No mês o indicador acumula alta de 1,79%.

Etanol hidratado

Ontem o Indicador Diário Paulínia para o etanol hidratado fechou valorizado em 1,85%, com o metro cúbico comercializado pelas usinas em R$ 3.083,00, contra R$ 3.027,00 o m³ praticado na sexta-feira (4). No mês de março o indicador já acumula alta de 4,37%.

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