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Greve na Colômbia também afeta aves

60 milhões de frangos podem morrer nos próximos dias



Foto: Pixabay

A situação é crítica na Colômbia. Já são oito dias de protestos após a saída do ministro da fazenda, Alberto Carrasquilla, depois que o presidente Iván Duque desistiu de seu projeto de reforma tributária e pediu ao Congresso que retirasse a proposta.. Camponeses realizam bloqueios em rodovias contra o governo diante de forte repressão policial. 

Há bloqueios e fechamentos de rodovias em diversas regiões e isso começa a impactar os setores. Conforme o Portal Agrolink já noticiou produtores de café estão apreenssivos por não conseguirem levar os grãos até as cidades portuárias. As exportações estão paradas.

VEJA: Protestos na Colômbia afetam exportações de café

As empresas de frangos e ovos também estão em alerta máximo. Segundo o sindicato de avicultura local, a Federação Nacional dos Avicultores da Colômbia (Fenavi), caso não haja desbloqueio das vias nas próximas horas, milhões de aves morrerão de fome, sem falar que milhares de trabalhadores do setor podem perder o emprego .

A Fenavi pede que os manifestantes parem com os bloqueios de estradas e permitam a passagem do transporte de alimentos. "Caso contrário, o país começará a sofrer uma grave escassez de alimentos, onde quase 12 milhões de colombianos podem ter dificuldade para estocar frango e ovos, as duas proteínas mais facilmente acessíveis", disse a um jornal local.

Somente no Vale do Cauca são 30 milhões de aves que correm o risco de morrer nas próximas 48 horas. "Represamos 67 milhões de ovos e 8.000 toneladas de carne de frango. Não temos como colocar a comida, 400.000 pintos por dia já morreram", destacou.

Da mesma forma, já estão ocorrendo bloqueios em Santander, região onde vivem 40 milhões de aves, bem como na estrada Llano e na entrada de Bogotá. "Já os preços do ovo e da galinha são regulados pelo mercado, uma questão de oferta e demanda. Nesse sentido, é evidente que o bloqueio das estradas impede que os alimentos cheguem às casas dos colombianos, de modo que os preços dos alimentos terão um impacto colateral para cima", enfatizou.

 

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