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Greening invade mais um estado brasileiro

O HBL é causado por bactérias transmitidas pelo psilídeo-asiático-dos-citros, Diaphorina citri


Foto: Pixabay

Uma das principais pragas que atingem a citricultura ultimamente, o greening, foi identificado em mais um estado brasileiro, dessa vez, em Santa Catarina. Essa doença é capaz de tornar improdutiva toda uma planta e demanda muitos esforços do poder público local e das unidades de pesquisa para combate-la.

A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) estão unindo esforços para combater a doença mais importante atualmente para as plantas cítricas, o Huanglongbing (HLB), também  conhecido como greening dos citros. A doença consegue tornar a planta toda improdutiva.

“Temos que elaborar esse plano juntamente com os citricultores, pois a intenção é que eles entendam que eles terão que adotar medidas em suas propriedades para o controle do HLB”, alerta Alexandre Mees, Gestor Estadual do Departamento de Defesa Sanitária Vegetal da Cidasc. “É importante que os citricultores já comecem a se familiarizar com os sintomas da doença e com o aspecto do psilídeo, o inseto vetor, para que ele faça o reconhecimento em sua propriedade para a adoção de medidas de controle”, ressalta a pesquisadora da Epagri, Maria Cristina Canale.

Segundo Maria Cristina, a principal medida imediata a ser adotada pelos produtores é a compra de mudas de citros de viveiros telados, evitando a aquisição de mudas de vendedores ambulantes, pois essas plantas já podem estar contaminadas. “Cabe destacar que a região do Alto Vale do Itajaí, principal polo produtor de mudas cítricas no estado, fica mais de 250Km distante da região dos casos reportados de HLB”, relata a pesquisadora.

O HBL é causado por bactérias transmitidas pelo psilídeo-asiático-dos-citros, Diaphorina citri. Desde 2016, Epagri e Cidasc realizam o monitoramento de pomares em diversas áreas do estado, buscando identificar a presença do inseto e de plantas com sintomas da doença, como o mosqueado em folha. No ano passado, após a publicação da Portaria 317, um diagnóstico estadual foi realizado, onde se detectou no Oeste de Santa Catarina a existência de plantas doentes e do psilídeo-vetor portando a bactéria.

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