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Geadas afetam cultivares precoces de pêssego

Floração segue em boas condições


Foto: Pixabay

O mais recente Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (22) pela Emater/RS-Ascar revela que as cultivares precoces de pêssego na região administrativa de Caxias do Sul estão na fase de desenvolvimento dos frutos, com registros de perdas causadas por geadas. As variedades de ciclo médio, como Chimarrita e BRS Fascínio, encontram-se em plena floração, enquanto as variedades mais tardias começam a mostrar sinais de que a floração se aproxima. Os produtores estão realizando raleio de frutos, adubação de início de ciclo, além dos tratamentos fitossanitários e preventivos para o controle de doenças.

Na região de Erechim, algumas variedades precoces já estão em fase de floração, em resposta às condições ambientais das últimas semanas. As podas e os manejos fitossanitários de inverno já foram concluídos, preparando os pomares para as próximas etapas do ciclo produtivo.

Em Pelotas, parte das cultivares se encontra na fase final de floração, enquanto outras já entraram na fase de frutificação, com a queda das sépalas e pétalas. Os produtores seguem realizando adubações e tratamentos com fungicidas, essenciais para prevenir doenças fúngicas, sobretudo devido à alta umidade relativa do ar. Alguns produtores utilizaram fumaça nos pomares nos dias 13 e 14 de agosto para evitar a formação de geadas, que podem ser prejudiciais especialmente durante a queda das sépalas e no início da frutificação.

Na região de Soledade, as variedades precoces de pessegueiro estão em fase de florescimento e pegamento dos frutos, enquanto na região de Passo Fundo, as variedades precoces já concluíram a floração e iniciaram a formação dos frutos. Estima-se uma quebra de 30% na produção devido à geada do dia 13 de agosto. Já as variedades tardias, como BRS Kampai, PS-2 e Eragil, que compõem a maior parte dos pomares, estão na fase de floração e início de formação dos frutos, apresentando uma florada abundante e uniforme. Até o momento, não há registros de pragas ou doenças. Os produtores continuam com os tratamentos preventivos, além das podas, adubações e manejo da cobertura do solo, essenciais para garantir uma produção saudável e de qualidade.

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