Futuros dos EUA quase não mudam à noite

Os contratos futuros de soja e grãos dos Estados Unidos foram pouco alterados nas negociações da noite, já que os investidores avaliam a colheita em andamento no Brasil contra a queda nas expectativas para a safra na Argentina. Os produtores brasileiros estão colhendo o que deve ser uma safra recorde para o país sul-americano, o maior exportador mundial da oleaginosa.

Mais oferta sendo trazida para o mercado geralmente significa preços mais baixos. O custo da soja para exportação do Brasil na semana passada caiu para perto de uma baixa de 14 meses, de acordo com a S&P Global. Os preços da soja free-on-bard caíram abaixo de US$ 550 a tonelada à medida que a colheita avança, disse a empresa.

O Brasil é projetado pelo Departamento de Agricultura dos EUA para produzir 153 milhões de toneladas métricas de soja este ano. Se concretizado, seria superior aos 129,5 milhões de toneladas do ano passado. Na Argentina, por sua vez, as estimativas para a safra de soja do país continuam diminuindo.

A bolsa de grãos de Buenos Aires reduziu na semana passada sua perspectiva para a safra para 25 milhões de toneladas, de uma previsão anterior de 29 milhões de toneladas. O USDA previu no início deste mês a produção da Argentina em 33 milhões de toneladas métricas, abaixo da projeção anterior de 41 milhões de toneladas métricas. Isso seria uma queda em relação aos 43,9 milhões de toneladas do ano anterior, disse a agência.

Os contratos futuros de soja para entrega em maio subiram 1¢, para US$ 14,87 o bushel durante a noite na Bolsa de Comércio de Chicago. O farelo de soja subiu US$ 1,90 para US$ 464,60 a tonelada curta e o óleo de soja perdeu 0,06 ¢ para 57,93 ¢ a libra. Os contratos futuros de milho subiram 3/4¢ para US$ 6,33 ¾ o bushel. Os contratos futuros de trigo para entrega em maio caíram 1 3/4¢ para US$ 6,99 o bushel, enquanto os contratos futuros de Kansas City subiram 1 1/2¢ para US$ 8,31 ¼ o bushel.