Futuros do milho caem novamente na B3
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou novamente em leve alta com movimento técnico
Novamente os futuros de milho da Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) caíram, pressionados por avanço de safra e retirada de exportadores, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Novas chuvas no centro-oeste e o bom andamento da colheita primeira safra auxiliam na pressão, já que segundo a Conab, cerca de 6,8% das lavouras no Brasil encontram-se colhidas neste momento”, comenta.
“Do outro lado, e como temos falado aqui, o fato de que a janela de exportação para o cereal se encerrou e mercado exportador tem praticamente se retirado das compras – a grande maioria das tradings hoje indica preços somente para a safrinha, em embarques a partir de julho – reforça o sentimento de confiança entre compradores do mercado interno”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa. “O vencimento de março/24 foi de R$ 64,62, baixa de R$ 0,78 no dia, baixa de R$ 1,94 na semana; maio/24 fechou a R$ 64,47, baixa de R$ 0,60 no dia, baixa de R$ 0,77 na semana; o vencimento julho/24 fechou a R$ 64,18, baixa de R$ 0,59 no dia e baixa de R$ 0,70 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou novamente em leve alta com movimento técnico. “A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,06 % ou $ 0,25 cents/bushel a $ 445,75. A cotação para maio24, fechou em alta de 0,05 % ou $ 0,25 cents/bushel a $ 456,25”, informa.
“O mercado testou durante o dia alguns ganhos modestos para o milho, visto o preço muito baixo do cereal. Ao final do dia, as cotações permaneceram praticamente estáveis em relação à sessão anterior, que também não teve grandes variações. Qualquer tentativa maior de ganho foi frustrada com as inspeções de embarques para exportação pouco acima do mínimo esperado pelo mercado”, conclui.