Futuros de soja sobem nos EUA
Um comprador não identificado comprou 131.150 toneladas de suprimentos dos EUA
A soja saltou nas negociações da noite devido às preocupações com o tempo seco no Brasil e aos sinais de forte demanda por suprimentos dos Estados Unidos. O clima seco nas principais áreas de cultivo do Brasil, o maior exportador mundial de soja, deixou os produtores do país sul-americano preocupados com suas colheitas.
As condições nada ideais surgem no momento em que os produtores no Brasil plantam suas safras de soja, segundo o agriculture.com. Um padrão climático de El Niño reduziu a precipitação no estado de Mato Grosso, maior produtor. O plantio foi 40% concluído na semana passada, segundo a consultoria brasileira Conab.
O Departamento de Agricultura dos EUA disse no mês passado que espera que o Brasil produza 163 milhões de toneladas métricas de soja no ano de comercialização de 2023-2024. Se concretizado, isso seria um recorde. Os preços também podem estar a subir num contexto de forte procura pelas sementes oleaginosas.
Um comprador não identificado comprou 131.150 toneladas de suprimentos dos EUA, informou o Departamento Ag em relatório divulgado na sexta-feira. O México comprou 239.492 toneladas para entrega no ano de comercialização de 2023-2024, informou o USDA na semana passada.
Os futuros da soja para entrega em janeiro saltaram 14 3/4 ¢ para US$ 13,66 ½ bushel durante a noite na Bolsa de Chicago. O farelo de soja caiu 10 centavos, para US$ 442 a tonelada curta, e o óleo de soja subiu 0,59 centavos, para 49,95 centavos a libra.
O milho para entrega em dezembro subiu 2 centavos, para US$ 4,79 por bushel. Os futuros do trigo para entrega em dezembro caíram 3 1/2 ¢ para US$ 5,69 o bushel, e os futuros de Kansas City perderam 4 3/4 ¢ para US$ 6,38 ¾ o bushel.