Fusão no ramo da logística movimenta as ações
A fusão implica que a Sequoia desembolsará R$ 50 milhões
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A trajetória da Sequoia (SEQL3) em 2023 foi marcada por um desempenho desfavorável, culminando com sua exclusão do índice Small Caps da B3 ao encerrar o ano. Contudo, um cenário otimista se desenhou quando a ação experimentou uma recuperação surpreendente de mais de 100% no primeiro pregão de 2024, sendo impulsionada por dois eventos de grande relevância.
O primeiro deles, considerado crucial por especialistas, foi a anunciada renegociação da dívida líquida, evidenciada por um acordo de reestruturação bancária divulgado em 28 de dezembro. Este acordo envolveu credores de peso, como Santander, Bradesco e Banco ABC.
Apesar do expressivo aumento de mais de 73% ao longo do ano, contrastando com a perda anualizada de 76%, analistas destacam que a Sequoia ainda enfrenta desafios consideráveis para consolidar a confiança dos investidores em uma reviravolta bem-sucedida.
A perspectiva positiva gerada pelo incremento das ações no primeiro pregão de 2024, alimentada pela reestruturação de dívidas e pela possível fusão com a Move3, empresa de logística, destaca-se como um marco importante na jornada da Sequoia, mas a empresa continua sob escrutínio, uma vez que a superação completa dos desafios ainda demanda uma execução consistente e eficaz das estratégias delineadas.
A fusão implica que a Sequoia desembolsará R$ 50 milhões para iniciar estudos de mercado independentes, visando concluir o negócio. Além disso, 726.830.161 novas ações serão emitidas para remunerar os acionistas do Grupo Move3, que deterão 40% da Sequoia, enquanto os 60% restantes serão divididos entre a Jive Investments e a Newfoundland Capital. O sucesso dessa manobra como uma virada para a Sequoia ainda permanece em questão, e o mercado observa atentamente os desdobramentos dessa potencial transformação.