As lideranças de prefeitos, deputados e integrados da Chapecó Alimentos nos três estados do Sul saíram satisfeitos do encontro com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan.
O presidente da Associação dos Municípios do Oeste Catarinense (Amosc) e prefeito de Chapecó, Pedro Uczai, disse que o ministro ficou sensibilizado com a situação da agroindústria e se comprometeu a buscar soluções para o caso. Hoje Furlan entra em contato com a diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para viabilizar o aporte de crédito imediato de recursos. O objetivo é manter a estrutrura funcionando e normalizar o pagamento dos produtores e a entrega de ração. A falta de crédito está gerando insegurança nos integrados e morte de animais por canibalismo. As dívidas com produtores chegam a R$ 14 milhões.
Na quinta-feira, a comitiva de prefeitos e lideranças teve reuniões com o Bradesco e Banco do Brasil, que se comprometeram a auxiliar na busca de soluções. O Bradesco já anunciou que vai manter linhas de créditos para a Chapecó Alimentos.
O ministro Furlan também anunciou que vai realizar uma reunião no dia 6 de março com a diretoria do BNDES, bancos credores e a direção da empresa. Também na quinta-feira houve uma reunião da diretoria da Chapecó com representantes do Sindicato dos Criadores de Aves de Santa Catarina (Sincravesc), onde foi anunciado que uma empresa francesa é uma das interessadas em arrendar a estrutura da agroindústria, que tem unidades de abate em Chapecó, Xaxim, Cascavel-PR e Santa Rosa-RS.
O deputado Cláudio Vignatti (PT-SC) disse que o ministro informou que está convidando um pool de empresas ou pessoas interessadas no arrendamento da Chapecó, para encaminhar uma solução definitiva. Outra alternativa seria uma cooperativa de integrados e funcionários.