Fungicida biológico comprova salto de produtividade da soja
O projeto de validação tecnológica registrou incremento médio por hectare sobre áreas de produtividade já elevada
A empresa de pesquisa e desenvolvimento de defensivos agrícolas, IHARA, comemora os excelentes resultados obtidos pelo seu fungicida biológico, ROMEO SC, em projeto nacional de testagem e validação de performance. O estudo, conduzido pelas 21 cooperativas que participam do Projeto Bioforte - consideradas as maiores do país e de diferentes regiões brasileiras - comprovou significativo incremento de produtividade alcançado pela tecnologia, mesmo em lavouras de soja de alto rendimento.
O trabalho compreendeu diversas etapas ao longo da última safra 22/23, buscando avaliar, qualitativamente e quantitativamente, o benefício de ROMEO em controle fúngico, incremento em produtividade e a relação de rentabilidade conferida pelo investimento na tecnologia. Os estudos foram conduzidos pelas equipes técnicas das cooperativas, com o acompanhamento de especialistas da IHARA, sempre conduzindo em isonomia os campos experimentais, com a tecnologia, e as áreas testemunhas.
Veja também: Fundos vendem milho e soja CBOT em meio a relatório surpreendente
“Vale destacar que as áreas consideradas testemunhas, ou seja, que não receberam aplicação com o ROMEO, não eram áreas nulas de tecnologias. Todas elas eram campos padrão das cooperativas e, portanto, áreas já de alta produtividade”, lembra o coordenador de produtos biológicos da IHARA, Iuri Cosin. Segundo ele, a produtividade média nestas áreas testemunhas, sem o produto, era de 73 sacas por hectare, muito superior à média nacional, que é de 60 sacas. “Na comparação, as áreas que receberam o produto alcançaram índice de produtividade ainda maior, com uma média de 76 sacas por hectare. É um resultado extraordinário, exatamente por elevar o potencial de rendimento sobre cultivos onde já há alto aproveitamento”, diz Cosin.
Os resultados do Projeto BioForte foram apresentados no início do mês aos representantes das cooperativas participantes, durante viagem técnica à França. Lá, o grupo teve a oportunidade de visitar a indústria e os laboratórios de pesquisa onde o ativo biológico é desenvolvido, conhecendo todo o processo tecnológico e produtivo, e o controle de segurança e de qualidade que, aqui no Brasil, garantem os resultados alcançados por ROMEO a campo. “O segredo da tecnologia de ROMEO conta com esta molécula inovadora que buscamos na França. Esta solução é responsável por estimular mecanismos físicos e bioquímicos no interior da planta da soja, potencializando em cerca de quatro vezes mais a proteção do cultivo - e com alta compatibilidade para aplicação com outros produtos químicos ou biológicos do mercado”, comenta o coordenador.
Com os bons resultados registrados pelo estudo, grande parte das cooperativas participantes já adotou ROMEO no portfólio de produtos oferecidos aos seus associados. Desde seu lançamento, há três safras, as vendas do ROMEO crescem significativamente. Para o ciclo atual, a empresa espera dobrar a última marca em volume.
Para Iuri Cosin, o crescimento das vendas do ROMEO e a adoção cada vez maior dessa tecnologia pelas cooperativas agrícolas demonstram a confiança e a percepção dos agricultores em relação aos benefícios proporcionados pelos fungicidas biológicos: “O mercado de biológicos ainda é relativamente novo e, por isso, o agricultor tende a ser mais cauteloso. Há também certa desconfiança quanto ao desempenho destas soluções, já que os seus resultados não são imediatos, como os de um químico convencional. Mas ao final do ciclo os resultados são muito claros; tanto no controle da doença, na saúde e vigor das plantas, quanto, principalmente, no incremento em produtividade. Quem conhece os resultados a campo, muito provavelmente irá buscar esse produto novamente”, completa.
Segundo Cosin, o índice de recompra registrado pela IHARA dos seus produtos biológicos é muito alto. E a projeção da empresa é que essa tendência de crescimento se mantenha, impulsionando ainda mais a utilização de soluções biológicas conciliadas aos químicos, fortalecendo cada vez mais o manejo integrado e a sustentabilidade da agricultura brasileira.
Com informações da assessoria*