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Frutas reduzem risco de contrair asma, diz estudo



Pesquisadores australianos que estudam as ligações entre dieta e asma informaram que, entre as frutas e verduras que estudaram, o consumo de maçãs e de pêras parece fornecer a melhor proteção contra esse risco cada vez maior à saúde.

A asma é uma grave e crescente ameaça à saúde nos Estados Unidos, e pode ser mortal se não for combatida corretamente. A Associação Americana de Doenças Pulmonares informa que, em 2000, quase 5 mil norte-americanos morreram de asma, ou quase dois em cada grupo de 100 mil habitantes.

Dados das autoridades federais norte-americanas indicam que, às atuais taxas, 31,3 milhões de norte-americanos serão diagnosticados como portadores de asma em sua vida, e que a proporção desse diagnóstico aumentou 25% entre 1999 e 2001. A asma é um problema de saúde infantil relevante, uma vez que crianças na faixa dos 5 aos 17 anos têm mais probabilidade em serem diagnosticadas com problemas de asma do que pessoas de 18 anos ou mais. A asma ataca mulheres mais do que homens, e sua incidência é maior na comunidade dos afro-americanos.

A dieta foi apenas recentemente identificada como fator de risco potencial para a asma, e o estudo australiano tentou elucidar seu papel com relação às provas resultantes de pesquisas descobertas até agora.

Menor risco

O estudo australiano por amostragem envolvendo 1.607 jovens adultos da faixa dos 20 aos 44 anos foi publicado no "American Journal of Clinical Nutrition". De todas as frutas e verduras estudadas, os participantes que consumiram maçãs e pêras tiveram o menor risco de contrair asma. Os pesquisadores informaram que é preciso realizar novos estudos para determinar se podem ser usadas mudanças na dieta para prevenir a asma ou atenuar sua gravidade.

O trabalho da Austrália é a mais recente pesquisa a sugerir que poderíamos respirar melhor se comêssemos maçãs. Em dezembro de 2001, pesquisadores em Londres relataram que pessoas que consumiam pelo menos duas maçãs por semana tinham um risco de 22 a 32% menor de contrair asma do que pessoas que comiam menos maçãs, com base no estudo de controle de casos realizado no universo de toda população.

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