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Frente fria ganha intensidade

Veja a previsão na íntegra



Foto: Pixabay

O estabelecimento da frente fria na costa do Brasil, reforça o canal de instabilidades no Sudeste do Brasil.  Essa condição favorece as condições de chuvas numa extensa região do país, e a maior presença de nebulosidade, traz um alívio nas temperaturas extremas que vinham sendo registradas sobre o Centro-Oeste e Sudeste. Mesmo assim, os termômetros seguem registrando marcas acima dos 35°C em várias localidades.

Nesta quinta (26) as atenções se voltam para o leste do Sudeste, como em São Paulo e Minas Gerais, onde a previsão indica chuvas significativas ao longo do dia, com potencial para se manifestar como tempestades intensas e podem vir acompanhadas de granizo, sobretudo no Vale do Paraíba.

Essas instabilidades mais significativas, também podem ocorrer no sul de Mato Grosso do Sul, sul de Goiás e sul da Bahia.

O tempo firme será regra no nordeste do nordeste até o Amapá, onde as temperaturas deverão ser elevadas. 

Já na metade sul da região Sul, o tempo é firme, mas as temperaturas ficam mais baixas.

Região Norte
A presença de um canal de umidade entre a região Norte até o oceano, garante as condições de chuvas em boa parte da região. Entretanto, essas instabilidades ainda seguem ocorrendo de forma extremamente irregular e passageira. Na média das projeções , os volumes previstos variam entre os 5 e 10 mm, mas que podem ser superados ou até mesmo ocorrerem em curtos períodos de tempo. Essa condição é válida para boa parte da região, exceto o norte do Pará e Amapá.

Região Nordeste
O avanço de uma frente fria pelo Centro-Sul do país, deve formar um corredor de umidade em áreas do sudoeste da região. Isso deve aumentar as condições de chuvas em setores que estão enfrentando um período mais seco, como no Oeste da Baiano. Entretanto, o ponto de atenção é para o Sul Baiano, onde existe a possibilidade do registro de temporais localmente fortes, trazendo chuvas intensas em curtos períodos de tempo. Áreas próximas à Porto Seguro (BA) podem registrar acumulados na ordem dos 25 mm no decorrer do dia e até 10 mm nas imediações de Formosa do Rio Da Pedra (BA). Mesmo com a presença das chuvas, as temperaturas seguem elevadas, o que impede uma maior absorção dessa água pelo solo, devido a processos de evapotranspiração.

Região Centro-Oeste
O estabelecimento de um corredor de umidade – em função de uma frente fria – deve garantir a possibilidade de chuvas em todos os setores da região. Entretanto, a previsão indica que os maiores acumulados devem ocorrer em áreas do sul de Mato Grosso do Sul e no sul de Goiás, com valores acima dos 20 mm em Iguatemi (MS) e Catalão (GO). Sobre o Mato Grosso, a expectativa é de pancadas de chuva no período da tarde, com distribuição e volumes ainda irregulares. Mesmo com a presença das chuvas, as temperaturas ainda devem ficar em marcas elevadas, com valores acima dos 33 e 35°C.

Região Sudeste
O estabelecimento da frente fria sobre a região, eleva as condições de chuvas em todos os setores, incluindo áreas do norte do Espírito Santo e norte de Minas. As instabilidades podem vir na forma de temporais em áreas do norte Paulista, Sul e Nordeste de Minas Gerais. Os maiores acumulados previstos superam os 35 mm em regiões próximas à Conselheiro Lafaiete (MG) e São João da Boa Vista (SP). E não se descarta a ocorrência de granizo no Vale do Paraíba. Com a maior presença das chuvas, a tendência é de temperaturas máximas menores do que as registradas nos últimos dias. 

Região Sul
Uma massa de ar seco, com temperaturas mais baixas, mantém o tempo firme na metade sul da região, com destaque para as temperaturas mais baixas no amanhecer ao sul do Rio Grande do Sul. Áreas da Serras do Sudeste (RS) e Campos de Lages (SC) devem amanhecer com marcas entre os 6 e 9°C. Sobre a metade norte de Santa Catarina e Paraná, as chuvas persistem, sob a influência do ramo de instabilidades da frente fria que atua no oceano. As chuvas devem acontecer a qualquer momento do dia, mas é no período da tarde que elas ganham mais intensidade, podendo ocorrer na forma de temporais localmente fortes.

O  material foi elaborado pelo metereologista, Gabriel Rodrigues com revisão de Aline Merladete.

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