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Frente fria chega ao Sul com temporais e clima úmido favorece culturas no MATOPIBA

São esperados volumes de 20 a 30mm



Foto: Freepik

Nesta segunda-feira (11.11), o clima no Brasil traz condições climáticas variadas. De acordo com o meteorologista do Portal Agrolink, Gabriel Rodrigues, uma frente fria avança pelo Sul do país, provocando chuvas no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, com volumes esperados entre 20 e 30 mm, especialmente no sudoeste gaúcho.

A frente fria vai trazer temporais na fronteira sul do Rio Grande do Sul, com tendência de avanço pelo estado e chegada a Santa Catarina ainda hoje. Para os produtores, essas precipitações são esperadas e beneficiam algumas culturas de inverno, enquanto podem atrapalhar a colheita em regiões ainda com trigo no campo. A expectativa é que essas chuvas possam ajudar a repor a umidade do solo, fundamental para as plantações de milho e soja que já estão em desenvolvimento.

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No Centro-Norte, os corredores de umidade continuam ativos, promovendo chuvas volumosas na região do MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). Para hoje, os volumes de chuva podem alcançar até 70 mm, sobretudo no norte do Tocantins, sul do Maranhão, sul do Piauí e na região central da Bahia, alcançando até o recôncavo baiano. A elevada umidade traz alívio para culturas como a soja e o milho, que dependem de umidade constante para um desenvolvimento saudável. No entanto, essa condição também cria uma sensação de abafamento nas áreas atingidas, o que exige atenção dos produtores em relação a doenças nas lavouras, favorecidas pela alta umidade.

Além disso, estão previstas pancadas de chuva em outras regiões centrais, como Mato Grosso, Goiás, Pará, Amazonas e Rondônia, embora com menor intensidade comparada à esperada no MATOPIBA. Esse cenário beneficia a semeadura da soja, que já alcançou 95% de avanço em Mato Grosso e 68,4% da média nacional, conforme dados da Consultoria Pátria Agronegócios.

Para os próximos dias, a frente fria deve avançar para o Sudeste e Centro-Oeste, podendo se ligar com os corredores de umidade no Brasil central, trazendo mais chuvas para áreas agricultáveis do país.

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