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Fluxo de veículos pesados cresce 4,4% no RS

Apesar dos avanços recentes, os efeitos de eventos climáticos ainda são sentidos



Apesar dos avanços recentes, os efeitos de eventos climáticos ainda são sentidos nas rodovias gaúchas Apesar dos avanços recentes, os efeitos de eventos climáticos ainda são sentidos nas rodovias gaúchas - Foto: Sheila Flores

Entre setembro e outubro de 2024, o fluxo de veículos nas rodovias do Rio Grande do Sul registrou uma recuperação de 2,0%, impulsionada principalmente pelo aumento de 3,7% no tráfego de veículos pesados. Já o tráfego de veículos leves apresentou uma alta mais modesta de 1,4%. Em comparação com outubro de 2023, o crescimento foi expressivo, atingindo 18,6%, refletindo a retomada econômica do estado, apesar dos desafios logísticos enfrentados. Esses dados fazem parte da última edição do Monitor de Tráfego nas Rodovias, realizado pela Veloe em parceria com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), com o objetivo de acompanhar o movimento de veículos desde janeiro de 2020. 

Os resultados de outubro de 2024, quando comparados com setembro do mesmo ano, mostram um crescimento de 2,0% no índice geral de tráfego. No entanto, o índice acumulado de 2024 apresenta uma queda de 1,4% em relação a 2023, impactado principalmente pela redução no tráfego de veículos leves, que caiu 3,1%. Por outro lado, os veículos pesados mostraram uma variação positiva de 4,4%, o que reflete o aumento da movimentação no setor logístico e produtivo. O crescimento mais acentuado no tráfego de veículos pesados (+23,2% em outubro de 2024 em relação a outubro de 2023) indica uma recuperação significativa nas atividades industriais e no transporte de mercadorias. 

Apesar dos avanços recentes, os efeitos de eventos climáticos ainda são sentidos nas rodovias gaúchas. A queda no tráfego de veículos leves é um reflexo direto das dificuldades enfrentadas por setores como o de serviços e consumo, que enfrentam desafios econômicos persistentes. Em contrapartida, o aumento no tráfego de veículos pesados destaca a força das cadeias produtivas, especialmente na agropecuária e indústria, que estão em recuperação. Esses dados ilustram a relação estreita entre mobilidade rodoviária e atividade econômica, oferecendo um panorama detalhado da recuperação econômica nas regiões afetadas pelos eventos climáticos.

 

  

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