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Flutuações nos preços das fruta em Minas Gerais

Queda no abacaxi e alta no limão em Minas Gerais



Foto: Divulgação

O Balanço Semanal de Preços das Frutas, divulgado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA), revela importantes flutuações nos preços das principais frutas comercializadas no CeasaMinas, localizado em Contagem, entre os dias 23 de setembro e 4 de outubro de 2024. O levantamento, realizado em conjunto com as instituições vinculadas Emater-MG, Epamig e IMA, tem como objetivo monitorar o abastecimento alimentar no estado de Minas Gerais.

A metodologia adotada considera a comparação dos preços médios praticados no Ceasa-MG, unidade Grande BH. O estudo abrangeu as dez frutas mais comercializadas em volume, incluindo abacaxi, banana, coco verde, laranja, limão, maçã, manga, mamão, melancia e uva.

Entre os destaques, o abacaxi apresentou um aumento inicial de 6,3%, seguido por uma queda de 5,9%, mantendo-se estável a R$ 80,00 a dúzia. A variação média da fruta foi de -2%, passando de R$ 81,67 para R$ 80,00. Por outro lado, o preço da banana prata permaneceu inalterado ao longo do período analisado.

O coco verde teve um aumento de 12% no final do período, enquanto o preço da laranja pera subiu 10% na segunda semana, alcançando R$ 5,50/kg. O limão tahiti extra também registrou altas significativas, com variações de 8,3% e 7,7%, fechando a R$ 7,00/kg.

A maçã gala, por sua vez, teve uma queda acumulada de 4,7%, chegando a R$ 9,53/kg. O mamão formosa caiu 15,4% no preço, encerrando o período a R$ 2,50/kg, enquanto a manga tommy viu seu preço cair 11,5%, atingindo R$ 2,86/kg. A melancia graúda teve uma queda de 3,6%, passando para R$ 1,80/kg.

No caso da uva itália, as variações foram mais complexas, com uma alta de 11,1% na primeira semana, seguida por uma queda de 5% e uma nova alta de 5,3%, mantendo-se em R$ 12,50/kg. Ao comparar os preços médios entre as semanas de 23 a 27 de setembro e de 30 de setembro a 4 de outubro, apenas a banana se destacou pela estabilidade.

A análise dos resultados aponta que o aumento dos preços da laranja e do limão pode ser atribuído ao calor, que afeta a produção e reduz a oferta, ao mesmo tempo em que eleva o consumo. Já os viticultores têm priorizado o mercado externo devido a boas remunerações.

As frutas que apresentaram queda nos preços foram: abacaxi, maçã, mamão, manga e melancia. O aumento da oferta de maçãs importadas, que possuem calibres e colorações mais atrativas, resultou na diminuição da demanda pelas maçãs brasileiras, impactando seus preços. No caso do mamão, a alta oferta e um mercado lento foram fatores decisivos para a desvalorização. A manga enfrentou dificuldades logísticas nas exportações, intensificando a oferta no mercado interno. A melancia também foi afetada pela alta oferta, levando à pressão nas cotações.

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