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Fetag considera plano positivo


O vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul, Sérgio de Miranda, ao fazer uma avaliação do Plano Safra 2003/2004 para a Agricultura Familiar, lançado ontem (24) pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, disse que não há dúvidas de que ele é positivo e importante para a agricultura familiar.

Conforme Miranda, o volume de recursos – na ordem de R$ 5,4 bilhões – é satisfatório. Por outro lado, continua o dirigente, a preocupação da Fetag é a mesma de anos anteriores, isto é, o anúncio do dinheiro e a sua efetiva aplicação. Miranda lembra que tanto em 2001 como em 2002 foram anunciados cerca de R$ 4,2 bilhões e sempre foram aplicados em torno de R$ 2 bilhões. “Se conseguirmos aplicar a totalidade dos recursos que o governo está dizendo que vai colocar à disposição, não tenho receio em afirmar que a agricultura familiar sairá fortalecida, a produção de alimentos vai ganhar e o próprio Programa Fome Zero estará mais próximo de se concretizar”, observa.

Em relação a alguns diferenciais deste plano, Miranda cita as linhas especiais para os jovens, para as mulheres e a criação do Pronaf “E”, também chamado de Proger Rural Familiar. Esses programas são reivindicações do Movimento Sindical dos Trabalhadores Rurais (MSTR).

AVALIAÇÃO DO PLANO

No próximo dia 3 de julho, às 9h, a Fetag reunirá dirigentes de todos os 360 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, no auditório da Emater, em Porto Alegre, para fazer uma análise do plano, discutir as novidades e definir alguns encaminhamentos e orientações no sentido de que os agricultores se dirijam o mais rápido possível às agências bancárias. “Os sindicatos já estão organizando os grupos para que assim que o dinheiro chegar nas agências os agricultores possam acessá-lo e com isso planejar melhor a sua safra”, explica.

Em seguida, às 11h, o governador Germano Rigotto e diversos secretários estarão presentes para anunciar o resultado das negociações do Grito da Terra Brasil 2003. A pauta estadual com as reivindicações foi entregue a Rigotto no dia 22 de maio.

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