Feijão: Preços mantém tendência de alta
“Durante a semana passada, foram reportados poucos negócios"
Na semana passada, houve uma correspondência parcial com as expectativas do mercado, resultando em uma ligeira melhora nas cotações, segundo o Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe). O auge da colheita e a pressão de venda dos produtores estão agora se tornando eventos do passado. Estamos entrando em um período prolongado sem novas colheitas, o que abre espaço para consideráveis mudanças na tendência geral de valorização no futuro próximo.
“A semana passada correspondeu, em parte, às expectativas do mercado, com leve melhora nas cotações, em torno de 5% em média. O momento do pico de colheita e a necessidade de venda por parte dos produtores já estão ficando para trás. Agora, temos pela frente um longo período sem colheitas, com capacidade de grandes mudanças na tendência geral de valorização até abril/maio de 2024”, comenta.
Durante a semana passada, ocorreram apenas algumas transações na sexta-feira, devido à expectativa dos produtores em relação a um possível aumento na presença de compradores na semana que se inicia. Apesar disso, foram registrados acordos de compra no Mato Grosso por um determinado valor e no Noroeste de Minas Gerais com preços variando.
“Durante a semana passada, foram reportados poucos negócios na sexta-feira, justamente pela expectativa dos produtores com relação à maior presença de compradores durante esta semana que se inicia. Ainda assim, foram reportados negócios no Mato Grosso por R$ 200 e no Noroeste de Minas Gerais entre R$ 205 e R$ 210. Ao observar as perspectivas para o período publicadas pela CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento) para 2023/24, observa-se a expectativa daquele órgão de que ocorra reação nos preços durante o mês de outubro. A CONAB não espera um maior volume de Feijões no ano que vem”, conclui.