Fatores externos baixa soja em Chicago
A ausência de vendas avulsas de soja norte-americana para a China está pesando
Na Bolsa de Chicago, a soja fechou em baixa por clima na América Latina e ausência de compras avulsas da China, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. As quedas ocorreram para os contratos para os principais contratos de março e maio.
“O contrato de soja para março24, a próxima data negociada nos EUA, fechou em baixa de -0,74 %, ou $ -9,50 cents/bushel a $ 1267,50”, comenta. “A cotação de maio24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -0,66 % ou $ -8,50 cents/bushel a $ 1276,50. O contrato de farelo de soja para janeiro fechou em baixa de-1,10%ou $ -4,2 ton curta a $ 376,2 e o contrato de óleo de soja para dezembro fechou em baixa de -0,91 %ou$-0,44/libra-peso a $ 48,16”, completa.
A ausência de vendas avulsas de soja norte-americana para a China está pesando sobre a oleaginosa. “O último anúncio de venda desse tipo foi feito em 15 de dezembro. Segundo Steve Freed, da ADM, investidores tem em que o país asiáticotenhainterrompido as compras de soja dos EUA por enquanto. O mercado também foi pressionado pela expectativa de chuvas em áreas de cultivo do Brasil e da Argentina”, indica.
Segundo a Granar, áreas agrícolas em La Pampa, centro e sul de Buenos Aires, Córdoba e Santa Fé vêm sendo beneficiadas pelas precipitações. O Centro-Norte do Brasil também deve receber chuvas, o que poderia amenizar o déficit hídrico vigente desde outubro e "conter a perda do potencial produtivo das plantas", afirmoua consultoria.Além disso, "estão começando de forma muito lenta as atividades de colheita em áreas específicas de Mato Grosso",acrescentou.