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Fatores externos atrasam exportação de milho

Em relação ao milho paraguaio, os vendedores estão desinteressados



Foto: Divulgação

A queda do dólar maior que a alta de Chicago impediu novos negócios no mercado brasileiro de milho para exportação, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios permaneceram em $ 95 para os embarques de novembro, $ 90 em dezembro, mantiveram em $ 60 para julho/24, em $ 60 para agosto/24 e permaneceram a $ 60 para setembro/24”, comenta.

“A queda 0,17% da cotação do dólar no Brasil suplantou a levíssima alta de 0,05% em Chicago e não permitiu às Tradings melhorarem os preços oferecidos aos vendedores no mercado interno brasileiro, razão pela qual não foram vistos negócios significativos em direção aos portos nesta terça-feira. O indicador ESALQ/CEPEA também registrou este desalento dos vendedores, exibindo uma queda de 0,98% nos preços do milho no Brasil. Com isto os vendedores se mantiveram preferencialmente ausentes do mercado”, completa.

Em relação ao milho paraguaio, os vendedores estão desinteressados, mesmo com melhores indicações. “O milho na FAS Assunção hoje estava sendo negociado nos níveis de 172,00 – 174,00 U$D/MT, com a ajuda do CBOT que funcionou algo positivo. De qualquer forma, não vimos negócios importantes reportados, o vendedor ainda está com alguns dólares acima do comprador, bloqueando assim possíveis negócios de milho. O mercado brasileiro, próximo à fronteira, melhorou suas indicações tanto para o produto disponível quanto para a próxima safra, mas as entregas do produto disponível estão um pouco mais atrasadas, o que limita os negócios”, indica.

“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 218 para novembro, U$ 214 para dezembro e US$ 216 para fevereiro. Os preços flat do milho caíram para US$ 217 FOB nos EUA, subiram para US$ 214 FOB Up River (oficial), na Argentina, permaneceram em US$ 223 FOB em Santos, no Brasil, estão em US$ 225 FOB na França, estão em US$ 210 FOB na Romênia, estão em US$ 205 na Rússia e US$ 160 na Ucrânia”, conclui.

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