Falta milho no Sul e preço pode subir: Hora de aproveitar?
Em Santa Catarina, há dificuldade em trazer milho de outros estados
Apesar do esforço de alguns compradores em aumentar os preços oferecidos pelo milho, em regiões como Passo Fundo e Carazinho, não houve negócios expressivos no Rio Grande do Sul. “Em muitas regiões, compradores permaneceram fora dos negócios, não indicando aos corretores, cenário que repetiu o que tinha se visto no início da semana”, aponta a equipe de analistas de mercado da Consultoria TF Agroeconômica.
“As indicações de compra por parte da indústria alcançaram patamares de R$ 85,00 CIF, com 75 dias, porém as pedidas parecem ter aumentado expressivamente. Entre nossos correspondentes, novos relatos de problemas com a produtividade de lavouras, principalmente em milhos precoces”, acrescentam os especialistas.
Já em Santa Catarina, há dificuldade em trazer milho de outros estados. “Em se tratando dos catarinenses, não é novidade que este é depende do milho de outros Estados, por apresentar grandes indústrias compradoras, mas pouca produção para fazer frente as suas necessidades. Diante das escassas ofertas dentro do Estado, viu-se hoje um movimento de algumas indústrias buscando milho no Paraná e no Mato Grosso do Sul”, aponta a TF.
No estado do Paraná, apontam os analistas, o milho permanece com poucos negócios nesta semana: “Entre segunda e quarta-feira, em razão de feriados concomitantes nos Estados Unidos, Brasil e China, os compradores permaneceram fora, principalmente tradings, preferindo não indicar preços sem a referência das bolsas. O Estado segue firme com seus trabalhos de campo, e hoje encontra-se cerca de 16% colhido”.