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Falta milho no Sul e preço pode subir: Hora de aproveitar?

Em Santa Catarina, há dificuldade em trazer milho de outros estados



Foto: Marcel Oliveira

Apesar do esforço de alguns compradores em aumentar os preços oferecidos pelo milho, em regiões como Passo Fundo e Carazinho, não houve negócios expressivos no Rio Grande do Sul. “Em muitas regiões, compradores permaneceram fora dos negócios, não indicando aos corretores, cenário que repetiu o que tinha se visto no início da semana”, aponta a equipe de analistas de mercado da Consultoria TF Agroeconômica.

“As indicações de compra por parte da indústria alcançaram patamares de R$ 85,00 CIF, com 75 dias, porém as pedidas parecem ter aumentado expressivamente. Entre nossos correspondentes, novos relatos de problemas com a produtividade de lavouras, principalmente em milhos precoces”, acrescentam os especialistas.

Já em Santa Catarina, há dificuldade em trazer milho de outros estados. “Em se tratando dos catarinenses, não é novidade que este é depende do milho de outros Estados, por apresentar grandes indústrias compradoras, mas pouca produção para fazer frente as suas necessidades. Diante das escassas ofertas dentro do Estado, viu-se hoje um movimento de algumas indústrias buscando milho no Paraná e no Mato Grosso do Sul”, aponta a TF.

No estado do Paraná, apontam os analistas, o milho permanece com poucos negócios nesta semana: “Entre segunda e quarta-feira, em razão de feriados concomitantes nos Estados Unidos, Brasil e China, os compradores permaneceram fora, principalmente tradings, preferindo não indicar preços sem a referência das bolsas. O Estado segue firme com seus trabalhos de campo, e hoje encontra-se cerca de 16% colhido”.

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