De acordo com uma análise divulgada na última sexta-feira (9) pela Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (Ceema), as cotações do milho em Chicago para o contrato do primeiro mês se mantiveram abaixo dos US$ 4, 00 por alqueire na semana passada. Após fechar em US$ 3,82/bushel uma semana atrás, o cereal encerrou o preço de quinta-feira (08) cotado a US$ 3,79/bushel.
Em 4 de agosto, as condições das lavouras de milho nos Estados Unidos eram complexas como 67% boas a excelentes, um aumento significativo em relação aos 57% registrados no ano anterior. Outros 23% das atividades foram consideradas normais, enquanto 10% foram avaliadas como ruinas a muito ruinas. Além disso, 46% dos trabalhadores estavam na fase de enchimento de grãos, superando a média histórica de 38%.
Os embarques de milho dos EUA para a semana encerrada em 1º de agosto totalizaram 1,21 milhão de toneladas, superando as opções mais otimistas do mercado. No acumulado do ano comercial atual, o total exportado chega a 47,9 milhões de toneladas, em comparação com 35,2 milhões de toneladas no mesmo período do ano passado.
No Paraguai, a expectativa é que a safrinha de milho de 2024 alcance 3,64 milhões de toneladas, com a colheita já tendo atingido 90% da área na primeira semana de agosto. A comercialização da safrinha está em 43% do total, o nível mais baixo dos últimos quatro anos. A baixa nos preços também está inibindo as vendas por parte dos produtores paraguaios, sendo que 49% do milho produzido é consumido internamente. Para 2025, o Paraguai prevê uma produção de 4,71 milhões de toneladas para a safrinha.