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Exportações de milho devem ser recordes

Nos EUA, o clima atrapalhou a semeada



Com produção brasileira de milho podendo superar as 100 milhões de toneladas na safra 2018/2019, as exportações brasileiras do cereal podem chegar à 37 milhões de toneladas em 2019, o que representa um novo recorde. Foi isso que informou o novo relatório do Rabobank divulgado essa semana. 

No entanto, os preços atuais não estão muito bons. “No Brasil, o indicador Esalq/B3 refletiu, em partes, essa desvalorização do milho no mercado internacional. O preço do cereal chegou a superar R$ 39/saca (60kg) em junho e, em setembro, tem se mantido abaixo de R$ 37/saca. Nesse ponto, a alta da taxa de câmbio, passando de patamar próximo de R$ 3,85 em junho para valores que chegaram a superar R$ 4,10 nas últimas semanas, ajudou a limitar perdas ainda mais significativas das cotações do milho no mercado local. Essa paridade de exportação deve seguir direcionando os preços no Brasil nos próximos meses”, diz o texto. 

Nos Estados Unidos, o início conturbado da safra americana em função do excesso de chuvas levou o mercado a precificar um risco significativo de perdas de produção de milho no atual ciclo. “Em meado de junho, as cotações em Chicago chegaram a superar USD 4,50/bushel, o que também deu suporte e refletiu nos preços no Brasil naquele período”, completa. 

“Porém, apesar de parte significativa da área de milho nos EUA não ter sido realmente semeada devido ao clima, a intenção de plantio do produtor americano, aparentemente, era muito maior que a prevista anteriormente no relatório do USDA de março – que apontava para algo próximo de 37,5 milhões de hectares”, conclui. 

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