Exportações de carne suína voltaram a superar o patamar de 100 mil toneladas, diz Ricardo Santin
Volume representa um crescimento expressivo de 13,2% em comparação com o mesmo período do ano anterior
As exportações brasileiras de carne suína continuam em ascensão, alcançando um novo marco em novembro, com um total de 105,7 mil toneladas, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Esse volume representa um crescimento expressivo de 13,2% em comparação com o mesmo período do ano anterior, que registrou 93,4 mil toneladas.
Apesar de uma leve redução na receita em novembro, com as vendas totalizando US$ 225,8 milhões (2,3% inferior aos US$ 230,5 milhões de 2022), o setor mantém um desempenho sólido no acumulado do ano. De janeiro a novembro, as exportações de carne suína apresentam um aumento de 10%, atingindo 1,118 milhão de toneladas, em comparação com 1,017 milhão de toneladas no ano anterior.
A receita acumulada no mesmo período atinge US$ 2,586 bilhões, representando um crescimento significativo de 11,5% em relação ao total registrado em 2022, que foi de US$ 2,319 bilhões.
O presidente da ABPA, Ricardo Santin, destaca que as exportações deste mês ultrapassaram novamente a marca de 100 mil toneladas, e o desempenho acumulado até novembro já iguala e supera em receita o total registrado ao longo de todo o ano passado. Esses números confirmam as projeções iniciais para as exportações em 2023.
A China permanece como o principal destino das exportações de carne suína do Brasil, mesmo com uma redução de 11% no volume importado entre janeiro e novembro. Hong Kong ocupa o segundo posto, registrando um aumento de 27,3%. Outros países que apresentam crescimento significativo incluem Filipinas, Chile, Singapura, Vietnã, Uruguai e Japão, demonstrando uma expansão da capilaridade das exportações para mercados de alto valor agregado.
Santa Catarina, principal estado exportador, embarcou 599,9 mil toneladas de carne suína entre janeiro e novembro, registrando um aumento de 9,2%. Outros estados como Paraná e Mato Grosso também contribuíram para o desempenho positivo do setor, consolidando a posição do Brasil como um importante player no mercado global de carne suína.