Exportações de café tem queda de 24% em volume
O desempenho implica queda de 24,1% em volume, mas alta de 34,1% em valor frente ao mesmo mês do ano passado
As exportações brasileiras de café totalizaram 2,809 milhões de sacas de 60 kg em abril de 2022, gerando uma receita cambial de US$ 670,7 milhões. O desempenho implica queda de 24,1% em volume, mas alta de 34,1% em valor frente ao mesmo mês do ano passado. Com a performance em abril, os embarques no acumulado do ano civil chegam a 13,585 milhões de sacas, ficando 10,6% aquém das 15,195 milhões remetidas ao exterior entre janeiro e o quarto mês 2021. Já a receita avança 56,3% no mesmo intervalo de comparação, saindo de US$ 2,008 bilhões para os atuais US$ 3,138 bilhões.
De acordo com os dados publicados no relatório estatístico mensal do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), no intervalo de julho de 2021 a abril de 2022, o desempenho das exportações brasileiras de café é semelhante ao registrado no ano civil, com os envios recuando 16,7%, de 39,927 milhões de sacas para as atuais 33,251 milhões, e a receita cambial evoluindo 30,9%, de US$ 5,055 bilhões para US$ 6,616 bilhões, ante a performance aferida nos 10 primeiros meses da safra 2020/21.
De janeiro ao fim de abril de 2022, a Alemanha assumiu a liderança do ranking dos principais compradores dos cafés do Brasil, superando os Estados Unidos, que desceram para o segundo lugar. Os alemães adquiriram 2,542 milhões de sacas, volume 6,8% inferior ao aferido no mesmo período de 2021 e que representou 18,7% dos embarques totais até o momento.
Os norte-americanos, com representatividade de 18,4%, adquiriram 2,501 milhões de sacas, com recuo de 14,2%. Na sequência, vêm Bélgica, com a compra de 1,419 milhão de sacas (+26,1%); Itália, com 1,194 milhão de sacas (+3,9%); e Japão, com a importação de 641.751 sacas (-22,4%).