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Exportações de café ganham firmeza

As produções brasileiras de café tiveram desempenhos inferiores nas safras seguidas de 2021 e 2022, depois do recorde registrado em 2020



Foto: Pixabay

Por Luiz Antonio Pinazza 

Engenheiro Agrônomo - agronegócio e sustentabilidade

As produções brasileiras de café tiveram desempenhos inferiores nas safras seguidas de 2021 e 2022, depois do recorde registrado em 2020. Esse recuo contínuo na oferta fez com que os estoques reguladores também tivessem tido restrições nas duas últimas temporadas. Dessa maneira, os embarques no primeiro semestre deste ano também mostraram queda, tendo como reflexo a baixa disponibilidade de produto.

Nas exportações do bimestre de julho e agosto a recuperação registrou marca bem significativa, devido a fase final de operação de uma colheita maior.  O quadro de déficit nas entregas externas brasileiras ocorridas durante o correr de janeiro a agosto de 2023, alcançaram 22,9 milhões de sacas de 60 kg. A quantidade representa redução de 10,8 % em relação ao mesmo período de 2022. 

Essa diferença deverá diminuir com o envio mais forte de café para o exterior nesses quatro últimos meses do ano. As perspectivas são positivas para manter o avanço dos embarques. As floradas no parque cafeeiro tem mostrado condições climáticas satisfatórias para retomar na safra 2024 e 2025, volumes próximos ao verificado em 2020 (63,08 milhões de sacas).

Como principais importadores dos cafés do Brasil, com quase a metade do volume, se destaca a participação dos Estados Unidos (17,0%), Alemanha (11,8%); Itália (7,5%), Japão (6,6%) e Bélgica (5,7%). Há alguns anos, pairava questões sobre o cidadão mais jovem, com disposição para experimentar a bebida da China, responsável atualmente por 2,6% do consumo local.
 

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