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Exportações altas elevam estoques de milho nos EUA

No Brasil, o USDA manteve a previsão de produção em 122 milhões de toneladas



Foto: Agrolink

O mais recente relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) confirmou um aumento na produção de milho para a safra 2024/2025, alinhando-se com as previsões do mercado. A produção foi ajustada para 383,5 milhões de toneladas, um número muito próximo da estimativa mediana de 383 milhões de toneladas.

Segundo dados da Hedgepoint Global Markets, as exportações mais altas, tanto para a safra atual quanto para a próxima, resultaram em estoques finais superiores ao esperado. Isso reduziu a pressão baixista gerada pelo aumento na produção, equilibrando o mercado de milho nos Estados Unidos.

Na América do Sul, as expectativas de ajustes na produção não se concretizaram no relatório atual. A produção argentina foi estimada em 52 milhões de toneladas, 1 milhão a menos que o relatório anterior. Esse número é considerado otimista, já que alguns analistas apontam para uma safra de apenas 46 milhões de toneladas, conforme destacou Ignacio Espinola, analista de Grãos da Hedgepoint Global Markets.

No Brasil, o USDA manteve a previsão de produção em 122 milhões de toneladas, enquanto a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) estima uma produção de 116 milhões de toneladas. As discrepâncias entre essas estimativas serão observadas de perto no próximo relatório, que poderá trazer ajustes mais significativos na produção sul-americana, refletindo o real desequilíbrio no balanço global.

Com essas informações, o mercado segue atento às próximas atualizações e ao impacto das condições climáticas nas safras futuras, tanto nos Estados Unidos quanto na América do Sul, que são fundamentais para a dinâmica global do milho.

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