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Exportação de proteínas em contraste: CONFIRMA

A diminuição das exportações de carne bovina se deve principalmente ao embargo chinês



Foto: Divulgação

No primeiro semestre de 2023, as exportações de carne bovina in natura registraram queda de 4,9%, totalizando 882,6 mil toneladas. Por outro lado, as exportações de carne de frango in natura aumentaram 0,9% e as vendas externas de carne suína in natura aumentaram 15% em comparação com o mesmo período do ano anterior. As carnes de frango e suína alcançaram os maiores volumes históricos para o primeiro semestre.

A diminuição das exportações de carne bovina se deve principalmente ao embargo chinês após um caso de doença da vaca louca. Os preços das carnes suína e de frango in natura aumentaram, enquanto a carne bovina teve um aumento de 8,2% no preço médio por tonelada durante o primeiro semestre de 2023 em relação a 2022.

“No complexo sucroenergético, a quantidade embarcada de açúcar refinado aumentou em
31,3%, e para o produto bruto o aumento foi de 13,3%. Já o etanol registrou um volume 25,3% maior no mesmo comparativo. Os preços médios em dólares foram maiores em 22,6% para o açúcar refinado e 19,8% para o açúcar bruto. Já para o etanol, as cotações foram 4,4% menores, se comparados os primeiros semestres de 2023 e 2022”, indica o Itaú BBA, que divulgou os dados.

No primeiro semestre de 2023, as exportações de milho tiveram um aumento significativo de 85,9%, alcançando 11,6 milhões de toneladas, o segundo maior volume histórico para um semestre. As vendas externas de algodão, por sua vez, diminuíram em 47,7% em comparação com 2022, acompanhadas de uma queda de 7,3% nos preços em dólares. Quanto ao trigo, as exportações foram 16,7% menores, mas os preços médios aumentaram em 4%.

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