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Europa quer proibir soja de áreas desmatadas

Europa importa cerca de 60 bilhões de euros em de produtos afetados pelas medidas



Foto: Pixabay

A Comissão Europeia apresentou três propostas para impedir a importação de produtos provenientes de áreas abertas através de desflorestamento. De acordo com esse órgão executivo da União Europeia (UE), o banimento incluem a soja, o cacau, o café, o óleo de palma, a carne bovina, a madeira e os derivados.

“O nosso regulamento responde ao apelo dos cidadãos para minimizar a contribuição europeia para o desmatamento e visa promover o consumo sustentável”, afirmou Frans Timmermans, vice-presidente da Comissão encarregada de coordenar esta estratégia. “Temos de parar de exportar poluição”, concluiu o comissário para o Meio Ambiente, Virginijus Sinkevicius.

De acordo com as propostas da Comissão Europeia, só poderão entrar no continente os produtos que provarem não serem provenientes de solos desmatados depois de 31 de dezembro de 2020. A verificação será feita através de uma auditoria com dados como, por exemplo, as coordenadas da área de origem.

A Europa importa cerca de 60 bilhões de euros em matérias-primas ou derivados afetados por esta regra. De acordo com os cálculos da Comissão Europeia, a medida levará a uma redução de 31,900 milhões de toneladas de carbono por ano e que tem uma poupança de 3,200 milhões de euros.

As medidas estão ligadas à estratégia ambiental da UE para o quinquênio 2019/2024, o chamado “Acordo Verde Europeu”, e ganharam força após a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021 (COP26), realizada em Glasgow, Escócia, no início deste mês. A atual presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou que seu grande objetivo é reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 55% até 2030.

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