De acordo com um estudo do Centro Nacional de Agricultura e Política Agrária dos Estados Unidos (National Center for Food and Agricultural Policy), de fórum do qual participam diversas universidades e associações do setor, a adoção da biotecnologia na agricultura promoveu uma maior renda dos agricultores, menor uso de fitossanitários e um incentivo importante para adoção de técnicas conservacionistas, beneficiando o meio ambiente.
O estudo compara alguns cultivos transgênicos comerciais dos Estados Unidos, entre os quais colza, milho, algodão, papaia e soja, com culturas convencionais. Em 2003, os OGMs trouxeram uma renda maior aos agricultores, da ordem de 1,9 bilhão de dólares, além de uma produção de mais 2,3 milhões de toneladas e uma redução de 20,8 milhões de quilos de pesticidas.
Em geral, as variedades tipo Bt contribuem mais quanto à redução do uso de produtos fitossanitários, ao passo que as variedades tolerantes a herbicida em maior medida proporcionam um incremento na renda dos agricultores. O estudo assinala ainda que a adoção da biotecnologia na agricultura continuará aumentando nos próximos anos à medida em que apareçam novidades. Em 2004 se muliplicou por dez a superfície de algodão Bt de segunda geração, resistente a problemas como o crisomélido da raíz (corn rootworm).