Estados Unidos quer proibir importações de tomate
O anúncio de proibição foi adiado por problemas na agenda do governo americano
Texto: Correspondente Iara Siqueira
Por causa das acusações de trabalho forçado, órgãos da alfândega e de proteção da fronteira dos Estados Unidos, se preparam para bloquear as importações de algodão e produtos à base de tomate, vindo de Xinjiang, na China. O anúncio de proibição foi adiado por problemas na agenda do governo americano.
Com a proibição, a agência de fronteiras pode deter embarques com suspeito de trabalho forçado, baseado em leis de tráfico de humanos, trabalho infantil e direitos humanos. A China nega as acusações, o porta-voz do ministério das Relações Exteriores de Pequim, classificou a ordem como um pretexto de atingir as empresas chinesas.
A China é o maior produtor de tomate do mundo, o país asiático produziu mais de 64.768,16 milhões de tomate em 2020. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas a Alimentação e a Agricultura (FAO), o tomate possui mais de 10.000 variedades e a China foi a responsável por mais de 34,67% do volume mundial de tomate em 2020.