Escócia quer aprovar culturas OGM
"A edição de genes nos permitirá abordar as questões de mudança climática"
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O secretário de Estado escocês Alister Jack visitou o Instituto James Hutton, onde é realizada a pesquisa de edição de genes, e fez uma declaração à imprensa afirmando que quer trabalhar com o governo escocês para seguir os passos da Inglaterra e garantir que os agricultores de todo o Reino Unido possam se beneficiar desta tecnologia.
"A edição de genes nos permitirá abordar as questões de mudança climática, doenças de culturas, segurança alimentar e preços realmente mais baixos de alimentos", disse ele.
Alister Jack aproveitou uma visita a um centro de tecnologia agrícola para reiterar seu apelo à Escócia para adotar o uso comercial da edição genética, apesar da oposição de Holyrood. O secretário de Estado escocês se encontrou com funcionários do Instituto James Hutton em Invergowrie, Perthshire, na segunda-feira, onde foi apresentado ao centro de pesquisa.
Em um comunicado divulgado após a visita, Jack novamente pediu ao governo escocês que permita a aplicação da lei inglesa ao norte da fronteira, introduzindo a edição genética nas fazendas escocesas. Ele já havia assinado uma carta - junto com o secretário de Meio Ambiente George Eustice - pedindo ao governo escocês para apoiar o projeto de lei de tecnologia genética (reprodução de precisão) do Reino Unido.
O governo escocês se opõe a essa política por se afastar muito das regras da UE, e o ministro do Meio Ambiente, Màiri McAllan, diz que a introdução da edição genética pode aumentar os "custos de conformidade" e prejudicar o "comércio futuro" com o bloco. Os ministros também estão preocupados que, apesar da oposição de Holyrood aos alimentos transgênicos, eles ainda possam chegar às lojas escocesas devido ao impacto da Lei do Mercado Interno, que permite que alimentos aprovados em uma parte do Reino Unido sejam vendidos em todos os lugares.