CI

Escassez de chuvas e calor intenso acionam bandeira vermelha

Pela primeira vez desde 2021, a bandeira vermelha patamar 2 foi acionada


Foto: Pixabay

Pela primeira vez desde 2021, a bandeira vermelha patamar 2 foi acionada, trazendo um impacto direto no bolso do consumidor em setembro. O anúncio feito  pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) prevê um acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, refletindo os maiores custos para a geração de energia elétrica no país.

A decisão foi motivada pela previsão de chuvas abaixo da média histórica para o mês, o que deve reduzir a afluência nos reservatórios das hidrelétricas em cerca de 50%. Além disso, as temperaturas devem ficar acima da média em todo o território nacional, o que intensifica o uso das termelétricas, uma fonte de energia mais cara que as hidrelétricas. Esse cenário pressionou o Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) e o risco hidrológico (GSF), fatores que justificaram o acionamento da bandeira vermelha patamar 2.

Desde abril de 2022, os consumidores estavam em um ciclo de bandeiras verdes, interrompido em julho de 2024, quando a bandeira amarela foi acionada, seguida novamente pela verde em agosto.

O sistema de bandeiras tarifárias, criado pela Aneel em 2015, permite que os consumidores tenham um papel mais ativo na gestão de sua conta de energia. Ao receber o sinal de aumento de custo com antecedência, é possível ajustar o consumo para evitar surpresas no valor final da conta. Com o retorno da bandeira vermelha patamar 2, a recomendação é para que todos usem a energia de forma consciente, evitando desperdícios que impactam tanto no orçamento quanto na sustentabilidade do setor elétrico.

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.