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Enquanto o clima é de otimismo no RS, Argentina pode perder 40% da produção de trigo

A realidade na Argentina, maior fornecedora de trigo ao Brasil, não é a mesma


Foto: Pixabay

A colheita do trigo vai avançando no Rio Grande do Sul e a perspectiva das cooperativas agropecuárias gaúchas é de resultados positivos para o período. De acordo com o presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), Paulo Pires, o clima ajudou a manter uma boa produtividade nesta safra. 

Pires ressalta que há uma perspectiva de colheita de 3,3 mil quilos por hectare, mas que ainda pode chegar a 3,6 mil quilos por hectare, o que representa 60 sacos por hectare. "O produtor ainda está tendo resultados nas suas lavouras em função da produtividade. O produtor mais uma vez é salvo pela produtividade, seus custos aumentaram, mas a produtividade e o clima ajudaram muito, e isto é excepcional", salienta.

Mas a realidade na Argentina, maior fornecedora de trigo ao Brasil, não é a mesma. A Bolsa de Cereales diminuiu novamente a projeção da safra do cereal, em 1,2 milhão de toneladas frente ao relatório anterior, para 14 milhões de toneladas. Em relação à temporada passada (que somou 22,4 milhões de toneladas), a queda na produção argentina é de significativos 37,5%.

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