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Engenheiro agrônomo: protagonista na produção de alimentos

Estima-se que o Brasil conte com cerca de 150 mil engenheiros agrônomos focados em atender as necessidades dos produtores



Foto: Pixabay

Foi no dia 12 de outubro de 1933 foi regulamentado pelo então presidente Getúlio Vargas como data oficial para a profissão de Engenheiro Agrônomo no Brasil. Esta que pode ser considerada uma das mais importantes para o País e para o mundo e representa, entre outros aspectos, a produção, processamento e distribuição de alimentos saudáveis, energia limpa e renovável e fibras, além do cuidado com o meio ambiente, da paisagem e dos recursos naturais, essenciais para a produção agropecuária sustentável.

O engenheiro agrônomo é  um dos mais importantes protagonistas no constante crescimento do Agronegócio na economia brasileira. Além de formação, conhecimento e prática multidisciplinar, tem disposição para enfrentar o trabalho inclusive no mau tempo e, atuando em empresas, indústrias, instituições financeiras que tenham negócios ligados à atividade rural, revela-se enquanto um verdadeiro empreendedor nessa área, com iniciativa e articulação.

O setor agropecuário é capaz de abastecer o consumo interno e garantir ao Brasil a terceira maior produção agrícola do mundo, atrás apenas da China e dos Estados Unidos. Grande parte do sucesso da agricultura brasileira está desempenhado pelo engenheiro agrônomo. É ele quem cuida do manejo de diferentes culturas e consegue planejar o cultivo de forma a garantir uma produção otimizada, indicando tecnologias e conhecimentos cientificamente embasados para gerar mais eficiência e produtividade no campo. De acordo com o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), atualmente, estima-se que o Brasil conte com cerca de 150 mil engenheiros agrônomos focados em atender as necessidades dos produtores.

O agronegócio no Brasil tem representado muito para o país nos últimos anos. Em 2021, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária no segundo trimestre, em relação ao mesmo período no ano passado, cresceu 1,3%. Esse acréscimo foi puxado principalmente pelo desempenho de produtos como a soja (9,8%) e arroz (4,1%). 

Tendo em vista esses números de mercado, é inquestionável que onde existe um engenheiro agrônomo qualificado e atuante, os resultados da produtividade do campo são ainda melhores. Isso tudo graças ao manejo adequado do solo, o uso correto de defensivos agrícolas, o desenvolvimento de novas tecnologias por meio de pesquisas e a orientação aos produtores sobre o melhor uso das propriedades da terra. 

O Portal Agrolink reconhece o valor do ramo da Engenharia que atua na coordenação, fiscalização e execução das diversas atividades que o agronegócio demanda, nas mais diversas atividades, como a de ensino, pesquisa, extensão, produção e fiscalização.  Não poderíamos deixar de registrar não só a passagem da data, mas a importância do profissional.

De acordo com o engenheiro agrônomo do Portal Agrolink, Mestre e Doutor em Fitotecnia, José Luis da Silva Nunes, a engenharia agronômica é um ramo da Engenharia muito específico, que forma o profissional de forma generalista, onde se aprende um pouco de tudo. Ele faz uma ressalva: “o conhecimento mais profundo vem com a prática e a experiência no trabalho”.

Àqueles com quem tivemos a honra de conviver por inúmeras andanças e/ou desenvolvimento de matérias a certeza de que prática e resultado não faltam.  Afinal, “a atividade profissional é imprescindível, tanto na área de assessoria técnica, como na pesquisa e extensão rural”, conforme observa Nunes.

 


 

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