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Energia solar avança no país

O volume total do país atingiu a marca de 5,5 GW neste ano



Foto: Marcel Oliveira

O uso de energia solar está cada vez mais popular no Brasil. Com ampla cobertura do sol por ser uma país tropical, a solução tem ajudado a baratear a conta de energia e ainda ser uma medida sustentável. 

Segundo dados de 2019, a utilização da energia solar fotovoltaica para a geração de eletricidade atingiu 30 mil imóveis em todo o país, alcançando a potência instalada de 4.460 MW e obtendo um crescimento de 45% em relação ao ano anterior. A maior parte da modalidade está na ala residencial responsável por 72,6% do montante, seguida por empresas de comércio e serviços (17,99%) e pela energia solar rural (6,25%). De acordo com a  Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) o volume total do país atingiu a marca de 5,5 GW neste ano.

Levantamentos feitos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mostram esse avanço. Em São Paulo, de janeiro a agosto deste ano, o crescimento das instalações solares foi de 140% e está na terceira colocação do ranking de GD (geração distribuída) solar no Brasil, representando 12,8% da potência instalada no país. Minas Gerais é o líder e cresceu 40% este ano. Na segunda colocação está o Rio Grande do Sul que cresceu 70% nos primeiros oito meses de 2020.

Uma pesquisa encomendada pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) apontou que nove em cada dez brasileiros gostariam de produzir a sua própria eletricidade renovável, por meio de sistemas solares fotovoltaicos e outras tecnologias, enquanto 84% dos consumidores consideram a tarifa cobrada na conta de luz cara ou muito cara no país. “Desde 2012, o setor solar fotovoltaico brasileiro já gerou mais de 182 mil empregos acumulados e trouxe mais de R$ 31,8 bilhões de investimentos privados, espalhados por todas as regiões”, destaca o presidente do Conselho de Administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk.

A boa notícia é que o investimento pode ser menor no Brasil. Segundo a consultoria Greener desde junho de 2017, os equipamentos para sistemas solares residenciais ficaram cerca de 27% mais rentáveis e devem ficar ainda mais baratos no último trimestre do ano devido a redução dos preços de módulos fotovoltaicos no mercado internacional.
 

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