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Empresas brasileiras exportam tecnologias para continente africano. Entenda os riscos de capacitar possíveis concorrentes

Veja a entrevista com Dante Scolari


Foto: Arquivo

No mês de agosto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a elaboração de um plano conjunto entre os Ministérios da Agricultura do Brasil e Angola para o desenvolvimento agrícola do país africano, especialmente na região do Vale do Rio Cunene. 

O presidente anunciou um programa abrangente com 25 ações voltadas para o desenvolvimento da agricultura na região, inspirado pelo sucesso do Vale do São Francisco no Brasil, que, apesar de historicamente afetado por secas, se transformou em um polo produtor de alimentos. Os acordos bilaterais assinados pelos dois países vão além da agricultura e incluem cooperação em áreas como saúde, educação, turismo, indústria, ciência e tecnologia. 

A iniciativa do governo brasileiro de acelerar a transferência de tecnologias agrícolas para países africanos levanta debates acalorados em casa sobre a possibilidade de capacitar futuros concorrentes. A incerteza paira sobre a realidade de capacitar potenciais concorrentes, questionando se o Brasil está disposto a compartilhar seu know-how em um cenário global cada vez mais competitivo.  A proposta, que busca compartilhar a vasta experiência e expertise do Brasil no setor agropecuário, levanta a questão: estaremos capacitando nossos próprios concorrentes?

O Portal Agrolink conversou com o consultor e pesquisador aposentado pela Embrapa, Dante Scolari sobre as relações entre Brasil e África. Veja abaixo:

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