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Empresas brasileiras buscam expansão estratégica nos EUA

“Estamos testemunhando uma convergência entre as demandas"



“Estados como o Texas, e particularmente a cidade Austin, despontam como escolhas ideais" “Estados como o Texas, e particularmente a cidade Austin, despontam como escolhas ideais" - Foto: Pixabay

A volatilidade da B3 e as oscilações cambiais têm levado empresas brasileiras a buscar alternativas no exterior, especialmente nos Estados Unidos. O país se destaca pela estabilidade econômica, segurança para investimentos privados e um mercado consumidor amplo, ideal para a expansão de produtos e serviços.  

De acordo com o escritório Martinelli Advogados, empresas brasileiras sólidas encontram nos EUA oportunidades para acessar capital de risco, firmar parcerias estratégicas (joint ventures) e ampliar suas bases de clientes. “Gestores americanos de Private Equity e Venture Capital demonstram grande interesse no potencial brasileiro, apesar dos desafios econômicos locais”, afirma Lucas Moreira Gonçalves, sócio do escritório.  

“Estados como o Texas, e particularmente a cidade Austin, despontam como escolhas ideais. Além da logística favorável, a região oferece benefícios fiscais que incluem a isenção do imposto de renda estadual para empresas abertas na localidade, desde que cumpridos os requisitos legais. Isso pode ser decisivo para empresas que buscam otimizar custos e evitar complicações tributárias observadas em outras localidades”, explica o advogado.

O mercado internacional também abre caminho para emissões de títulos sustentáveis, como green bonds. A recente modernização regulatória da CVM, que permite fundos brasileiros alocarem 100% dos recursos no exterior, amplia ainda mais as possibilidades para investidores e empresas, fortalecendo a integração entre Brasil e EUA.  

“Estamos testemunhando uma convergência entre as demandas dos investidores e a necessidade de diversificação das corporações brasileiras. Esse alinhamento tem tudo para fomentar um ciclo positivo de negócios entre Brasil e EUA nos próximos anos”, conclui Moreira.
 

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