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É possível transformar caroço de açaí em bioenergia?

O propósito do projeto é desenvolver novas tecnologias alternativas para o resíduo do açaí a partir de duas linhas de pesquisa: bioproduto e bioenergia



Foto: Divulgação

Texto: Correspondente Iara Siqueira 

O açaí, fruto proveniente do açaizeiro é comum da região Amazônica, já caiu no gosto dos brasileiros há alguns anos. Rico em nutrientes e vitaminas, o fruto roxo é utilizado no preparo de alimentos e bebidas. O Pará é responsável por 95% da produção de todo país. Há quem prefira tomar açaí com farinha, tapioca, como sobremesa ou suco. Independente de como ele é consumido, após a extração da polpa, sobram resíduos, entre eles o caroço do açaí. 

A fim de dar um destino útil a esse caroço, a Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) estudou o Potencial do resíduo do açaí na produção de bioenergia e materiais nanoestruturados sustentáveis. Segundo estudos da Ufra, o período de safra do fruto gera aproximadamente 24 mil sacas de resíduos de açaí e 17mil sacas na entressafra. 

O propósito do projeto é desenvolver novas tecnologias alternativas para o resíduo do açaí a partir de duas linhas de pesquisa: bioproduto e bioenergia. A pesquisa avalia se o caroço pode ser transformado em energia e utilizado como biomassa. A bioenergia é a energia obtida através de biomassa, matéria orgânica de origem vegetal ou animal. O bioproduto irá transformar o “cabelinho” do açaí em biomateriais. 
 

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