Drones e geotecnologia movimentarão 1,5 bilhão em 2019
Tecnologia também chegou ao agronegócio
Os drones se popularizaram recentemente mas surgiram nos anos 60 e passaram a ser usados com mais frequência nos anos 80 para fins militares que poderiam colocar a vida humana em risco. Foi inventado pelo israelita Abe Karem, engenheiro espacial responsável pelo drone americano mais temido e bem-sucedido. Dados da consultoria de negócios Frost & Sullivan apontam um crescimento anual mundial do mercado de 33% até 2020 – com destaque para a África e América Latina que devem apresentar um crescimento ainda maior. O mercado global de drones pode chegar a 127 bilhões de dólares, valor que representa os setores.
Os chamados veículos aéreos não tripulados chegaram, também, à agricultura. O Brasil é um dos países que mais pesquisa tecnologia de drones no mundo. A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), que registrou em 2018 um crescimento de 100% na quantidade de solicitações de registros de drones para uso profissional. Projeções mostram que drones e geotecnologias devem movimentar este ano cerca de R$ 1,5 bilhões. No agronegócio o valor deve chegar aos R$ 500 milhões, incluindo toda a cadeia produtiva do setor, comercialização de equipamentos, tecnologia embarcada e prestação de serviços.
Estima-se ainda que mais de 100 mil pessoas atuem no setor de drones e geotecnologia de forma direta, em funções como captura das informações – que pode ser feita por drones, satélites, aviões, estações terrestres e móveis –, processamento, visualização e análise das informações. Nesta legião de envolvidos, destacam-se geógrafos, agrimensores, cartógrafos, e muitos outros profissionais que atuam diretamente na produção da tecnologia, na coleta, processamento e principalmente na análise das informações.
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