Dólar em alta impulsiona preços do milho na B3
A valorização do dólar frente ao real é um dos principais fatores
De acordo com informações da TF Agroeconômica, os principais contratos de milho encerraram a terça-feira (17) com valorização, apesar de um cenário internacional negativo. Na Bolsa de Chicago, o contrato para dezembro/24 foi cotado a US$ 4,43, registrando queda de 1,5 pontos. Contudo, o dólar teve uma alta expressiva, alcançando a máxima de R$ 6,207 e fechando o dia em R$ 6,096. Esse movimento garantiu melhores margens aos exportadores no porto, impactando positivamente os preços futuros do cereal no mercado interno.
Nesse contexto, os contratos futuros de milho na B3 fecharam o dia em alta. O vencimento janeiro/25 subiu R$ 0,56, encerrando a R$ 74,56, embora acumule baixa de R$ 1,36 na semana. O contrato março/25 teve alta de R$ 0,54, finalizando em R$ 73,70, mas ainda registra perda semanal de R$ 0,47. Já o vencimento maio/25 também avançou R$ 0,54 no dia, sendo cotado a R$ 73,07, com uma leve queda semanal de R$ 0,06.
A valorização do dólar frente ao real é um dos principais fatores que sustentaram as cotações na B3, mesmo em um dia de queda nos preços internacionais. Essa alta cambial favorece a competitividade do milho brasileiro no mercado externo, elevando as margens dos exportadores e influenciando diretamente o mercado interno.
O desempenho do dólar e sua relação com o mercado internacional reforçam a importância de monitorar as variáveis cambiais. Para os players do setor, especialmente em um momento de volatilidade, o câmbio segue como um elemento decisivo para a formação de preços e para estratégias comerciais no agronegócio brasileiro.