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Dispositivo detecta incêndios florestais precocemente

No Brasil, a região Amazônica foi a mais atingida pelos incêndios entre 2016 e 2021



Foto: Pixabay

Um trabalho do professor e investigador da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro de Portugal (UTAD), António Valente, resultou em um dispositivo sensor preparado para antecipar alertas de incêndios florestais. Segundo o investigador, “os módulos de hardware que contêm sensores de temperatura, humidade, pressão atmosférica e de CO2 e que transmitem os dados através de uma rede sem fios LoRaWAN”.

De acordo com o especialista em dispositivos LoRaWAN, “a agricultura inteligente em geral, mas principalmente quando os campos agrícolas são muito heterogéneos, como é o caso da Região Demarcada do Douro, requer um grande número de sensores para obter um controle efetivo e, assim, aumentar a produtividade”. Trata-se de “sensores de baixo custo e, essencialmente, fáceis de instalar e manter”, podendo ser utilizados para medir diversos parâmetros ambientais, tais como “temperatura do solo e do ar, velocidade, rajada e direção do vento, teor de água no solo, tensão da água e condutividade eléctrica, radiação solar, precipitação, pressão atmosférica e contagem de relâmpagos”.

Desta forma, quando for detectado um princípio de incêndio, uma rede eficaz de comunicação é acionada para que essa queimada seja controlada o mais rápido possível. Encontrando-se já em fase experimental de aplicação simulada em territórios estratégicos, espera-se conhecer em breve os seus resultados, disseram os idealizadores do projeto.

No Brasil, a região Amazônica foi a mais atingida pelos incêndios entre 2016 e 2021. Segundo a CNM, o bioma sofreu 47,1% das queimadas no período, seguido pelo Cerrado com 31,8% e a Mata Atlântica com 8,9%.

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