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Queda dos preços do milho preocupa, mas produtividade traz esperança

Atualmente, o Planalto Central é líder em produtividade de grãos, entre eles, o milho



Foto: AgResource

Por Paloma Santos 

Nesta quarta-feira, 24 de maio, é comemorado o Dia do Milho. No Centro-Oeste do país, apesar de uma boa produção, sem intempéries climáticas, a queda nos preços e os custos de produção preocupam os agricultores. É o que conta Alex Koehler, produtor de milho safrinha de Formosa (GO). Ele é um dos visitantes da 14ª AgroBrasília , feira de tecnologia e negócios voltada para realizada pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF) nesta semana, a cerca de 70 quilômetros da Capital Federal. 

“O momento realmente é um momento complicado, em que a soja, o milho baixou muito. A gente realmente tá numa situação assim vendo que tá difícil para frente, vamos esperar ver o que que vai acontecer, se as commodities vão retornar preços que estavam porque os nossos custos estão engessados, altos”, justifica o produtor.

Visitante assíduo da AgroBrasília desde a primeira edição, este ano, com a queda no mercado, o produtor diz que veio em busca de conhecimento, mas não pretende investir. “Esse ano a intenção é mais realmente trocar ideias, o investimento ele vai ser segurado. Não vou investir porque realmente é um momento da gente tentar ter segurança, não gastar”.

Atualmente, o Planalto Central é líder em produtividade de grãos, entre eles, o milho. Para se ter uma ideia, os estados do Centro-Oeste e Minas Gerais possuem cerca de 38 milhões de hectares de soja, milho, feijão, arroz, trigo e algodão. 

Em cada hectare desse polo, são colhidos quase 4,4 mil quilos, o que configura a maior produtividade do País. A produção total deve ser de aproximadamente 165 milhões de toneladas, o equivalente a quase metade do total da safra do País em 2022/2023, estimada entre 296 e 310 milhões de toneladas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O crescimento previsto na região pode ser de até 7% em relação à safra de 2021/2022.

No Distrito Federal, os números são ainda melhores. A área de plantio não é grande, pouco mais de 180 mil hectares, 4% maior em relação à safra 2021/2021. Estimativas da Conab indicam que a produtividade deve aumentar 11% nesta safra 2022/2023, alcançando mais de 4,9 mil kg/ha, a segunda maior do Brasil. 

De acordo com o diretor técnico da Coopa-DF, Cláudio Malinski, por ter uma área pequena, os produtores locais investem em muita tecnologia. “Além disso, a qualidade dos produtos obtidos aqui é muito boa porque nós temos um clima muito bem definido: tem seis meses de seca e seis meses de chuva. Então, o DF tem essa vantagem que, juntamente à alta 

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