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Desafios climáticos testam resiliência de sojicultores no RS

Chuvas irregulares impactam ritmo do plantio de soja no Rio Grande do Sul



Foto: Pixabay

A Emater/RS divulgou na última quinta-feira (28) o Informativo Conjuntural que detalha o progresso do plantio de soja no Rio Grande do Sul. Apesar das adversidades climáticas e financeiras enfrentadas pelos produtores, os trabalhos de semeadura avançam, ainda que com diferentes níveis de desempenho nas regiões administrativas do estado.

Na região de Bagé, chuvas irregulares no dia 19 limitaram o avanço do plantio em áreas como Santana do Livramento e São Gabriel, onde apenas 35% da área foi semeada. Em localidades como Itaqui, Maçambará e Manoel Viana, precipitações mais volumosas permitiram a retomada dos trabalhos. Em Candiota, 60% dos 19 mil hectares previstos já foram plantados, mas a falta de umidade segue como entrave.

A Campanha apresentou avanço de 36% em Hulha Negra, embora as condições de semeadura ainda variem entre excesso de umidade e escassez hídrica, o que leva os agricultores a adotarem uma abordagem cautelosa para evitar perdas.

Na Serra, o plantio avança em áreas de resteva enquanto a colheita das culturas de inverno segue até dezembro. Nos Campos de Cima da Serra, responsáveis por 80% da área cultivada na região, o desenvolvimento inicial das lavouras é considerado uniforme e satisfatório. Já em Montauri, a germinação apresenta desuniformidade devido à falta de umidade.

Em Santa Maria, o plantio foi retomado intensamente após chuvas recentes, superando 60% da área estimada. Contudo, localidades como Capão do Cipó e Tupanciretã enfrentam estiagem moderada, que tem dificultado o avanço.

Em Frederico Westphalen, 90% da área prevista já foi plantada, com emergência uniforme e estande de qualidade. Ijuí alcançou 66% da área planejada, favorecida por precipitações entre 19 e 20 de novembro, mas enfrenta limitações de umidade em regiões específicas. Em Passo Fundo, 90% da semeadura foi concluída, e o controle de plantas invasoras segue em andamento.

Na de Pelotas, o plantio atingiu 56% da área prevista, beneficiado por chuvas leves que mantiveram a trafegabilidade das máquinas. Em Santa Rosa, chuvas acima de 18 mm impulsionaram o avanço para 58% da área, mas a baixa umidade no solo ainda causa atrasos. Já em Soledade, o índice chegou a 83%, com condições favoráveis à germinação e emergência das plantas.

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