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Demanda forte mantém alta da soja no mercado internacional

O mercado de óleo de soja foi apoiado pelos dados de esmagamento



Foto: Pixabay

O mercado permanece volátil, com os fundamentos continuando a sustentar um equilíbrio de oferta e demanda apertado, uma vez que as preocupações com os rendimentos do milho de segunda safra no Brasil aumentaram a pressão, além dos baixos estoques globais de grãos. Foi isso que afirmou a TF Agroeconômica. 

“O sentimento de alta foi reforçado por indicações de que a demanda continua forte e ainda não foi submetida a racionamento. O mercado de óleo de soja foi apoiado pelos dados de esmagamento de março dos EUA que chegaram a 188,2 milhões de bushels, alta de 15% no mês e 100.000 bushels abaixo das expectativas do mercado, enquanto os estoques de óleo de soja ficaram 3% abaixo das expectativas de 2,2 bilhões de libras, dados do USDA mostraram na segunda-feira", comenta. 

O dólar norte-americano se fortaleceu, cujo índice, que mede seu valor em relação a uma cesta de moedas de reserva, se recuperou e ganhou 0,3% no dia, sendo negociado a 91,2 no momento da publicação, o que não foi suficiente para puxar os futuros da soja para baixo. “O plantio de milho e soja nos Estados Unidos estava 46% e 24% concluído em 2 de maio, à medida que as obras aumentaram devido às melhores condições climáticas", completa. 

“Na origem, a base no Brasil caiu ligeiramente, especialmente para contratos próximos, uma vez que as margens de esmagamento baixas continuam a sustentar uma demanda fraca da China por cargas próximas e os produtores estão vendendo à vista para aproveitar os altos preços CBOT e pagar pelos insumos para a segunda safra de milho”, conclui. 

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