Conforme o estudo, o custo fixo subiu 29,63%, ficando em R$ 0,13, com maior elevação da renda da terra (32,36) e depreciação de equipamentos (28,88). Nos custos variáveis, a alta foi de 17,64%, liderando combustível e lubrificantes (46,06%) e fertilizantes (38%). Segundo o coordenador da Comissão Interestadual da Uva, Olir Schiavenin, 'nenhuma atividade se sustenta por muito tempo quando não é remunerado o custo variável. Ele diz que, tradicionalmente, o PM só cobre o custo fixo do produtor de uva. As previsões climáticas indicam uma safra dentro da normalidade. Segundo o assessor técnico do Ibravin, Antônio Santin, não há indicativo de excesso de chuva, que em 2002 causou quebra de 19% da produção, e as temperaturas não serão rigorosas no inverno, o que fortalece a expectativa de uma safra em torno de 430 milhões de quilos de uva.