Culturas de cobertura atuam no sequestro de carbono

Um estudo de 12 anos da Universidade de Illinois mostra que, embora o uso de culturas de cobertura não melhore o rendimento das culturas , a prática aumenta a quantidade de carbono orgânico sequestrado no solo usando três sistemas diferentes de manejo do solo. O cientista de solos Ken Olson da U of I avaliou parcelas submetidas a tratamentos de arado de escarificação e arado de aiveca com e sem culturas de cobertura de centeio e ervilhaca peluda.

"Em 2012, descobrimos que as lavouras que tinham tratamentos de cobertura vegetal tinham mais  estoques de carbono orgânico no solo do que aquelas sem cobertura vegetal para a mesma zona de raiz do solo e tratamento de preparo", disse Olson.

Na verdade, Olson disse que o sistema de plantio direto, com culturas de cobertura, sequestrou a maior parte do carbono orgânico do solo em comparação com o pré- tratamento de estoque SOC de plantio direto da linha de base de 2000. "Além disso, parcelas de plantio direto, escarificador e arado de aiveca com culturas de cobertura sequestraram o carbono orgânico do solo acima dos níveis basais pré-tratamento do mesmo tratamento de lavoura."

Com a adição de culturas de cobertura a todos os tratamentos de cultivo para o estudo de 12 anos, os ganhos nos estoques de carbono orgânico do solo foram 30% maiores para parcelas de plantio direto, 10% maiores para com escarificador e 18% para parcelas com arado de aiveca.

“Isso sugere que as perdas de estoques de carbono orgânico do solo por lavoura, erosão hídrica e algumas perturbações ou misturas durante o plantio direto, aeração, injeção de nitrogênio em anos de milho e mineralização foram menores do que o ganho de carbono orgânico o tratamento de plantas de cobertura. disse Olson.