CI

Cotações do milho e da soja ficam estáveis à espera do relatório


Os contratos futuros de milho e soja permaneceram praticamente inalterados na Chicago Board of Trade (CBoT), ontem, véspera da divulgação do relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), agendada para hoje, em que o governo deverá reduzir suas estimativas para os dois principais produtos agrícolas norte-americanos. As reduções previstas estão sendo causadas por mais de seis semanas de seca em extensas áreas da região Centro-Oeste do país. A soja disparou 17% desde o final de julho e o milho teve alta de 14%, com a deterioração das plantações diante das condições de calor e seca. "A soja teve uma boa recuperação de preços, e alguns operadores temem que possamos receber um relatório pessimista" hoje, disse ontem Mark Green, operador de grãos da Schwieterman Inc. com sede em Garden City, estado norte-americano de Kansas. Baixa recorde O contrato de soja para entrega em novembro tinha recuado 3,75 centavos de dólar, ou 0,6%, para US$ 5,9475 o bushel (US$ 0,2186 o quilo) até as dez e meia do pregão da manhã de ontem na Bolsa de Chicago, depois de ter fechado o pregão de terça-feira a uma alta recorde dos últimos três meses. Os contratos futuros tiveram uma baixa recorde de 12 meses a 31 de julho, quando foram negociados a US$ 5,09 o bushel (0,1871 o quilo), depois de o USDA ter projetado uma safra de 2,86 bilhões de bushels (77,8 milhões de toneladas), que teria sido a segunda maior de todos os tempos. Pouca chuva Os contratos de milho para entrega em dezembro caíram ontem 0,5%, para US$ 2,4225 o bushel (US$ 0,0954 o quilo) na bolsa de Chicago. O milho sofreu uma retração para um nível recorde de baixa de 13 meses a 18 de julho, quando chegou à cotação de US$ 2,11 o bushel, em vista da projeção de uma safra recorde de 10,06 bilhões de bushels (255,5 milhões de toneladas) nos Estados Unidos. Iowa, o maior produtor tanto de milho quanto de soja, recebeu menos de 25,4 milímetros de chuvas em agosto, o menor volume já computado nesse mês em 131 anos de registros, segundo o USDA. A frente que se deslocou para algumas áreas de cultivo a Oeste do rio Mississípi na terça-feira poderá gerar até 76,2 milímetros de precipitações nos próximos dias, informou John Deel, meteorologista da Global Weather Monitoring de Lake Linden, Michigan. Mesmo assim "as chuvas serão tardias demais para trazer algum benefício, além de poderem, na verdade, atravancar qualquer tentativa de colheita inicial", escreveu Dee em seu boletim de previsão diário. Os agricultores do Centro-Oeste norte-americano começam a colher a soja e o milho em setembro.

Conteúdo exclusivo para Cadastrados

Se você tem cadastro no Agrolink, faça seu login ou faça cadastro no Agrolink de forma GRATUÍTA
e tenha acesso aos conteúdos do site.

Já tenho cadastro
Não tem conta? Cadastre-se aqui

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.