Cotações da soja em Chicago na segunda semana de outubro
Na segunda semana de outubro, o mercado de soja em Chicago experimentou oscilações notáveis nas cotações
Na segunda semana de outubro, o mercado de soja em Chicago experimentou oscilações notáveis nas cotações, com impacto direto sobre os produtores e investidores. Acompanhe este resumo das movimentações recentes, incluindo a influência do relatório do USDA, as condições de colheita nos EUA e as importações chinesas de soja.
De acordo com a análise de mercado da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA), no decorrer da semana, as cotações da soja em Chicago apresentaram uma montanha-russa de variações. No dia 11, o bushel sofreu uma significativa queda, atingindo US$ 12,52. No entanto, em 12 de outubro, após o anúncio do novo relatório de oferta e demanda do USDA, os preços da soja registraram uma forte alta, chegando a US$ 12,90 por bushel, superando os US$ 12,80 da semana anterior.
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O relatório do USDA revelou uma perspectiva altista para o mercado de soja, reduzindo mais uma vez a produção final nos EUA, estimando-a em 111,7 milhões de toneladas. Os estoques finais nos EUA, para o ano 2023/24, permaneceram em 6 milhões de toneladas. A produção mundial foi indicada em 399,5 milhões de toneladas, com estoques finais mundiais recuando para 115,6 milhões, uma redução de quase quatro milhões em relação a setembro. A produção do Brasil permaneceu em 163 milhões de toneladas, e a da Argentina em 48 milhões. As importações chinesas de soja mantiveram-se em 100 milhões de toneladas. O preço médio ao produtor de soja dos EUA para o ano ficou em US$ 12,90 por bushel, sem mudanças em relação a setembro, mas abaixo dos US$ 14,20 calculados para 2022/23.
O relatório da CEEMA ainda salienta que, em 08 de outubro, a colheita de soja nos EUA indicava 43% da área colhida, superando a média histórica de 37%. Quanto às condições das lavouras a serem colhidas, 51% estavam em boas a excelentes condições, 31% em condições regulares e 18% em condições ruins a muito ruins.
Importações de Soja na China:
A China reportou que suas importações de soja em setembro totalizaram 7,15 milhões de toneladas, representando uma queda de 7,3% em comparação ao mesmo mês do ano anterior. Isso foi atribuído aos estoques elevados no país e ao aumento recente nos preços internacionais do produto. No entanto, a soja do Brasil viu seu volume de importações na China aumentar devido a preços mais baixos após uma colheita recorde. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, as importações totais chinesas de soja cresceram 14,4% em relação ao ano anterior, atingindo 77,8 milhões de toneladas, segundo dados alfandegários.
Tensões em Israel e Mercado de Grãos:
Até o momento, as tensões militares em Israel e o Grupo Palestino Hamas não afetaram o mercado de grãos, incluindo o mercado da soja.